Muitas vezes nos apressamos a julgar as pessoas por serem más, ou por seus fracassos, ou seus defeitos, sem nos importarmos muito com suas dores, suas experiências de vida que possam ter causado nelas essas deformações, ou defeitos, ou sua maneira de ser. Sua construção de mundo que quase sempre independe de sua vontade.
Muitas vezes nos angustiamos em exigir perfeição das pessoas ao nosso redor, sem entender que também não somos perfeitos.
Muitas vezes julgamos Deus, quando queremos nos colocar no seu lugar e exigir inconscientemente, talvez, que ele aja como agiríamos em Seu lugar. Será que temos o conhecimento ou a sabedoria o suficiente para querer bancar o juiz tanto na vida das pessoas como de Deus.
Quem somos nós? pequenas partículas em um universo tão imenso e majestoso, quando pensamos que somos grandes e importantes. Gosto da música da Paula Toller que diz: quem sou eu, quem é você, somos um todo feito do nada. Florbela Espanca afirma em um de seus poemas, serei eu uma miragem, um fogo fátuo? Quem sou eu? será que saberemos um dia realmente quem somos? Será que somos o que pensamos que somos? o que os outros pensam que somos? o que realmente somos em essência? Não conseguirei lhe responder, querido leitor, querida leitora.
A vida seria tão mais simples se não nos colocássemos no lugar de julgar, e sim acolher, tentar entender, ajudar, compreender o outro que talvez, silenciosamente esteja nos pedindo: ajude-me a melhorar como pessoa, ajude-me a me entender, ajude-me e ame-me mesmo na minha imperfeição. Ajude-me não tentando me entender, simplesmente me ame, em silêncio.
Que tal pensar nisso?
Fonte : http://www.deliriosdaalma.blogspot.com/
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